O blogue joaonunes.com (nome extremamente imaginativo…) é mantido recorrendo ao WordPress, uma ferramenta extraordinária, gratuita, suportada por uma comunidade extensa, sabedora e entusiasta.
A base do seu design é o excelente tema Thesis, um framework extremamente flexível, fácil de manter, e elegante, pensado de raiz para otimização da presença nos motores de busca, a chamada SEO. Em cima desta estrutura criei o layout do site com uma skin própria.
As fontes usadas que agradeço ao Google, são a Osvald para os títulos, e Oxygen, para o texto.
Hardware
Mantenho o blogue recorrendo a algumas ferramentas indispensáveis para a minha sanidade mental.
A primeira é o meu Mac. Atualmente é um MacBook Pro de 15?, correndo o sistema operativo mais recente. Sou um confesso Macníaco desde que troquei a máquina de escrever (sim, ainda sou desse tempo) por um computador. Em todas as ocasiões em que fui obrigado a usar o Windows agradeci sempre a minha opção inicial pelo Macintosh.
Quando escrevo em casa uso um teclado externo da Apple e o maravilhoso Magic Pad.
Para as minhas necessidades móveis uso um iPhone 6s e um iPad Mini.
Escolhi há uns anos o SiteGround, para o alojamento do blogue e gestão do domínio. Não é o fornecedor mais barato mas o serviço tem sido tão bom que não me arrisco a mudar.
Software
Nos sistemas operativos comecei ainda no System 6, sobrevivi à transição para o Mac OS 7.6 e cheguei mais apaixonado do que nunca ao OS X. Faço questão de o ter sempre atualizado com as versões mais recentes.
Para a gestão e design do blogue, depois de várias experiências com o Coda e o CSSEdit, passei a usar o interface do próprio Thesis para fazer as alterações necessárias. É um pouco como caminhar no arame, mas a vida é mais excitante quando abraçamos o risco.
Para a escrita dos artigos estou a usar o Scrivener, copiando depois os textos para o próprio WordPress, onde os termino e publico. Não é o workflow mais elegante (especialmente na parte das imagens), mas permite-me manter um registo usável dos artigos, coisa que me arrependo de só ter começado a fazer há pouco tempo.
Uso ainda o Scrippets, um plugin gratuito do WordPress, destinado especialmente a formatar partes do texto conforme a norma tradicional dos guiões. E não me façam começar a falar de plugins, porque tenho mais de 30 instalados e a operar neste blogue…
Para a edição de imagem uso o Photoshop e o EasyCrop, este último para simplificar o processo de enquadramento e redimensionamento das imagens.
Em termos de browsers fixei-me no Safari e no Chrome.
Para a escrita em geral uso o Scrivener, que passou a substituir todas as outras ferramentas de texto, inclusive para escrever em formato .txt, com a síntaxe Markdown, coisa que ando a fazer cada vez mais.
Para a escrita de guiões recorro ao Scrivener e, mesmo no final do processo, o Final Draft 8; ocasionalmente uso o Slugline e o Highland, para escrever com a síntaxe Fountain.
Por segurança comecei a usar o Dropbox, para backups online. É um conjunto de software e webware sensacional que faz exatamente aquilo que preciso para me sentir seguro de que não vou perder todos os trabalhos importantes no caso de acontecer alguma coisa ao meu Mac. Tenho um disco externo dedicado ao backup com o Time Machine da Apple. E. além disso, mantenho noutro disco externo um “clone” do meu Mac, feito com o SuperDuper. Se me acusarem de redundância, aceito sem discussão mas prefiro sentir-me seguro do que arrependido.
Sou um pouco compulsivo na acumulação de notas e informações. Uso o Evernote, que também sincroniza com o iPhone e com o iPad; uso o 1Password, para arquivo de informação sensível (passwords, etc). Finalmente, mantenho uma lista de tarefas com o TaskPaper, que tem versões para o Mac e para o iPhone. Admito que também aqui há alguma redundância; um dia destes vou ter de me decidir apenas por um (ou dois…) destes programas.
Finalmente, todo a correspondência do blogue e dos diversos endereços de email que uso são todos encaminhados via Gmail para o software MailPilot, um novo programa pensado de raiz para atingir o inbox zero, o “santo graal” dos utilizadores de email. É quase perfeito…
O Mail do iPhone, que utilizo com muita frequência, sincroniza na perfeição neste sistema..
Analógico
Depois de vários anos a tomar notas, manter listas, registar ideias, anotar informações e fazer gatafunhos em Moleskines de tamanhos e tipos diversos, adoptei recentemente o Caderno Azul da Firmo. É português, mais barato, tem um formato um pouco mais largo e não lhe fica atrás em qualidade
A Fisher Space Pen cromada, sem decorações, era a caneta perfeita para mim — suficientemente pequena para andar sempre no bolso, mas confortável no uso depois de aberta. O único problema que tem é que a perdia com alguma regularidade. Depois da última desaparecer agora uso esferográficas de gel vulgares, de vários fabricantes.
Decidi adotar o acordo ortográfico no blogue. Não é realmente complicado, mas mesmo assim acredito que muitas palavras com a grafia antiga continuem a passar. Com o tempo irá sendo mais fácil mas, obviamente, será preciso consultar de vez em quando um dicionário de português.
João Nunes