Uma carta aberta sobre o cinema português
O realizador António Ferreira e o guionista Miguel Rosa publicam no jornal Público de hoje 1 uma muito interessante carta aberta 2 à ministra da Cultura, sobre a situação dos subsídios à produção cinematográfica em Portugal.
António Ferreira e Miguel Rosa recusam a falsa dicotomia entre cinema de autor e comercial, porque as reduzidas dimensões do mercado português impedem qualquer filme nacional de alguma vez ser rentável. Mesmo o cinema comercial necessita, em Portugal, de apoios, pois nem as receitas de bilheteira dos maiores sucessos chegam para garantir a sua rentabilidade.