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Bem-vindo!

O meu nome é João Nunes e sou um storyteller apaixonado por contar estórias e ajudar outras pessoas e marcas a contar as estórias delas. Divido o meu tempo entre Portugal, Brasil e Angola, como autor, guionista, script doctor e criativo/consultor publicitário.

Criei este site em 2005. O seu tema é o storytelling em geral, com particular destaque para a escrita de guiões/roteiros para cinema e televisão.

Até ao momento já escrevi mais de 1700 artigos, o que faz dele uma das referências de escrita audiovisual em língua portuguesa, recebendo centenas de visitas diárias. Se está interessado em escrever para cinema ou televisão, com certeza encontrará aqui algo que lhe interessa.

Se gostar dos conteúdos que aqui publico, gratuitamente, e quiser ajudar-me a continuar a fazê-lo, considere a possibilidade de fazer um pequeno donativo, carregando no botão “Buy me a coffee”.

My name is João Nunes and I’m a storyteller with a passion for telling stories and helping other people and brands tell their stories. I split my time between Portugal, Brazil and Angola, as an author, scriptwriter, script doctor and advertising creative/consultant.

I created this website in 2005. Its theme is storytelling in general, with particular emphasis on writing scripts for film and television.

To date, I’ve written more than 1,700 articles, making it one of the leading audiovisual writing sites in Portuguese, with hundreds of visits a day. If you’re interested in writing for film or television, you’re sure to find something of interest here.

If you like the content I publish here for free and would like to help me continue to do so, please consider making a small donation by clicking on the “Buy me a coffee” button.

O AUTOR

Saiba um pouco mais sobre mim nas secções abaixo.

Nasci em Angola mas vim para Portugal com 2 anos. Uma das recordações mais antigas que tenho é de estar sentado no recreio da escola primária a contar estórias aos meus amiguinhos. Como o povo diz, “o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita…

Apesar disso, na universidade estudei sucessivamente economia, pintura e design. Com um percurso desses, obviamente, não consegui terminar nenhum curso.

Por sorte comecei aos 18 anos a trabalhar em publicidade, profissão que alimentou o meu gosto de contar estórias e na qual me safei razoavelmente.

Como redator publicitário, diretor criativo ou sócio passei por agências de diversas dimensões em três países: em Portugal, na Sistema, J. Walter Thompson, EuroRSCG (atualmente Havas) e Executive Portugal; em Angola, na Executive Angola; e no Brasil, como freelancer e no meu próprio estúdio Kitchen.

Em 1998 resolvi apontar a minha paixão pelo storytelling noutra direção e lancei-me no guionismo. Já escrevi mais de 3500 páginas de ficção audiovisual – contando só a produzida -, incluindo sete longas metragens, cinco telefilmes, onze curtas metragens, e dezenas de episódios de séries de televisão.

A Selva, Globo de Ouro para Melhor Filme

Como realizador, dirigi alguns spots publicitários. Mais tarde, estreei-me na realização de ficção com a curta metragem O Presente, o que abriu uma nova linha de atividade.

O Presente, da série O Dez

Publiquei o livro Como Escrever um Argumento de Cinema.

Sou casado, e tenho dois filhos. E uma cadelinha, a Luna. Olha que coisa mais fofa…

Apaixonado por esta menina…

Livros

Como Escrever um Argumento de Cinema” – Amazon, 2017

Cinema

  • “Avó 19 e o Segredo do Soviético” – Longa metragem, Kanema/Fado Filmes
  • “A Teia de Gelo” – Longa metragem, Cinemate
  • “O Cônsul de Bordéus” – Longa metragem, Take 2000
  • “Assalto ao Santa Maria” – Longa metragem, Take 2000
  • “Julgamento” – Longa metragem, Stopline Films
  • “Tiro no Escuro” – Longa metragem, MGN
  • “A Selva” – Longa metragem, Costa do Castelo

Televisão/Web

  • “Filha da Lei” – Episódio 13, RTP
  • “O Pedido” – Curta metragem
  • “Os Filhos do Rock” – Episódio 8, RTP
  • “Uma Família Açoriana” – Mini-série de 8 episódios
  • “O Dez” – Série de curtas metragens, RTP
  • “Conexão” – 2 Telefilmes, RTP
  • “Liberdade 21” – Série, vários episódios, RTP
  • “29 Golpes” – Telefilme, RTP
  • “Inspector Max” – Série, vários episódios, TVI
  • “Espírito da Lei” – Série, vários episódios, SIC
  • “Amor Perdido” – Telefilme, SIC
  • “Mustang” – Telefilme, SIC

Realização

“O Dez” – Curta metragem, segmento “O Presente”, RTP

Teatro

  • “Animais de Palco”
  • “Era uma vez… jazz”
  • “Quem matou o Jazz?”

Estudos

  • Frequência universitária, primeiro em Economia, na Universidade Católica, e depois em Pintura e Design, na ESBAL
  • Curso de Marketing na SPM
  • Curso de fotografia no Ar.Co.
  • Workshop de desenvolvimento de guiões”Pilots”, em Lisboa.

Percurso Profissional

  • 2019-… Freelancer, Portugal
  • 2017-2019 Director Criativo, Executive Angola
  • 2016-2017 Director Criativo, Executive Portugal
  • 2013-2016 Director Criativo, Executive Angola
  • 2011 – 2013 Freelancer/Estúdio Kitchen, Brasil
  • 2006-2011 Autor Associado, Produções Fictícias
  • 2005-2006 Director Criativo, Executive Center, Angola
  • 2002-2004 Autor Associado, Produções Fictícias
  • 2000-2002 Sócio, QI – Questões e Ideias
  • 1998-2000 Freelance
  • 1989-1998 Director Criativo e Sócio, EuroRSCG
  • 1983-1989 Redactor e Director Criativo, J.Walter Thompson
  • 1980-1983 Redactor publicitário, Sistema

Prémios

  • Em Publicidade:
    • Grande Prémio RTC e diversos RTC
    • Diversos Marketing & Publicidade Awards
    • Diversos prémios do Clube de Criativos
    • Menções honrosas Cannes Press & Poster, New York Festival, London Summer Awards, Epica Awards
    • Diversos prémios no Festival Acácia de Ouro – Angola
    • Prémios no Festival de Publicidade de Moçambique
    • Prémios no Festival de Publicidade de Espinho
    • Diversos Prémios nos Lusófonos (mais recente em 2024)
    • Grande Prémio Festipub 2021
    • Prémio de Carreira do Clube de Criativos de Portugal em 2022
    • Ouro no Festipub 2023
  • Em TV e Cinema:
    • Nomeado para Globo de Ouro 2002 – Melhor Telefilme (Amor Perdido)
    • Vencedor Globo de Ouro 2003 – Melhor Filme (A Selva)
    • Nomeado para o Prémio Sophia de Melhor Argumento (O Cônsul de Bordéus)
    • Prémios Sociedade Portuguesa de Autores 2015 – Melhor Série de TV (Os Filhos do Rock)
    • Nomeado para o Prémio Sophia de Melhor Argumento (Avó Dezanove e o Segredo do Soviético)

Trabalho também como Consultor de Guião e Script Doctor, tendo já ajudado inúmeros guionistas individuais e empresas a tirar o melhor partido dos seus guiões.

Um Script Doctor é um guionista profissional, com muitos anos de experiência, que ajuda a curar guiões com problemas de saúde comercial, técnica e artística.

Como guionista com mais de 20 anos de experiência de escrita, desenvolvimento e aperfeiçoamento de guiões, posso ajudar a identificar e resolver esses problemas.

Se está interessado em saber mais sobre os meus serviços de Consultoria de Guião e Script Doctoring consulte a página que criei para os apresentar.

Fui durante vários anos presidente da direcção da APAD – Associação Portuguesa de Argumentistas e Dramaturgos, de cuja direcção já fazia parte desde 2000.

Sou membro fundador da Academia Portuguesa de Cinema, de cuja comissão instaladora fiz parte.

Desde 2005 mantenho o blogue sobre escrita para cinema e televisão joaonunes.com, com mais de 1600 artigos publicados e mais de um milhão de visualizações.

Dou regularmente cursos e oficinas de escrita audiovisual, em diversos países.

Sou fluente no inglês e francês falado e escrito; tenho noções de espanhol e italiano.

Recentemente descobri um hobby manual que me está a apaixonar: o artesanato em couro.

Gosto de cinema e televisão, evidentemente, mas também de literatura, fotografia, arte, corrida, meditação, canetas-tinteiro, futebol, trabalhos em couro e do meu Mac.

Adoro cozinhar para os amigos e viajar com a família. E também de viajar com os amigos e cozinhar para a família.

Sou católico, com poucas ligações à igreja; social-democrata, sem cartão partidário; e benfiquista, sem lugar cativo.

Sou europeista, iberista, tropicalista e sempre otimista.

Para quem isso interesse, sou sagitário, búfalo e fogo.

Acredito que há vida inteligente noutros planetas; e, em certas ocasiões, chego a acreditar que também a haja neste.

(em Março de 2024)

  • Preparar o lançamento de um programa de mentoria de escrita
  • Escrever uma longa-metragem original
  • Escrever um piloto de televisão original
  • Recomeçar a correr
  • Ler poesia
  • Trabalhar em couro

O SITE

Saiba um pouco mais sobre o site nas secções abaixo.

Sugiro que comece por explorar a página de Arquivos. Aí encontrará os artigos mais recentes do Curso de Guião, de Escrita, as Perguntas & Respostas e as Entrevistas, entre outros temas. A página de Recursos também costuma ser bastante popular.

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Leio todos os comentários e mensagens, e tento responder-lhes sempre individualmente, dentro das limitações de tempo e disponibilidade. Às vezes pode demorar um pouco, mas normalmente consigo dar resposta.

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Da mesma forma, não aceito comentários desajustados, ofensivos ou que possam ser lesivos dos direitos de outras pessoas. Piadas ou afirmações racistas, xenófobas, homofóbicas, discriminatórias, etc., são obviamente eliminadas ou ignoradas.

Pense assim antes de escrever: se é uma coisa que você não diria na minha sala de estar, numa festa com os meus amigos, também não a escreva aqui. Com certeza não vai passar o meu crivo.

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Artigos de convidados

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Eu não posso servir de intermediário e não responderei a qualquer tentativa de contato nesse sentido.

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Conteúdo

O artigo deverá ser sobre um destes tópicos:

  • Escrita em geral
  • Guionismo
  • Cinema ou outros media

Os artigos deverão contribuir para o enriquecimento artístico, técnico ou profissional dos leitores do blogue.

Poderão ser aceites artigos de divulgação de eventos, serviços ou produtos (como cursos ou oficinas) desde que relacionados com estes tópicos.

Condições

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  9. Reservo-me o direito de editar o artigo para corrigir gralhas ou erros gramaticais, sem alterar o seu sentido. Se os erros forem muitos, o mais certo é não o publicar, porque…
  10. …finalmente, também me reservo o direito de não publicar qualquer artigo que não me interesse por algum motivo. Nesse caso, não terei de dar qualquer satisfação ou justificação quanto à minha decisão. Informarei sempre o autor sobre a publicação (ou não) do artigo. Se por acaso um seu artigo for rejeitado, por favor não insista. Terei as minhas razões, mas são só minhas.

Se depois de todas estas condições ainda estiver interessado envie-me um email (para: jotajotanunes arroba gmail ponto com) com o seu artigo no corpo do email. Repito: não envie o artigo em anexo, mas dentro do próprio texto do email.

No corpo do email deve incluir ainda a sua minibiografia. Tentarei responder no mais curto período de tempo possível.

Se o seu artigo for publicado e merecer comentários de alguns leitores sinta-se à vontade para lhes responder, desde que respeitando as Normas da Casa.

O blogue joaonunes.com é mantido desde 2005 recor­rendo ao Word­Press, uma fer­ra­menta extra­ordiná­ria, gra­tuita, supor­tada por uma comu­ni­dade extensa, sabe­dora e entu­si­asta.

Ao fim de vários anos, decidi experimentar um novo provedor de alojamento para o site. Depois de alguma pesquisa, a escolha recaiu no Hostinger. Para já estou bastante satisfeito com a decisão. O custo é bastante inferior ao que tinha antes e consegui resultados de performance que até agora nunca tinha visto (Espero que as outras funcionalidades e o serviço de assistência estejam à altura).

Nota: se usar o link que indiquei para começar o seu site, eu receberei uma pequena comissão. Pelo seu lado, terá direito a um domínio grátis por um ano e um desconto de 20%.

A base do design do blogue, por sua vez, é o exce­lente tema Neve, um fra­mework extrema­mente fácil de man­ter e ele­gante, pen­sado de raiz para rapidez, e que permite FSE (Full Site Editing). Em cima desta estru­tura criei o layout do site com uma skin própria.

As fontes usadas, que agradeço à Google, são a Arvo, para os títulos, e Open Sans, para o texto.

HARDWARE

Man­te­nho o blo­gue recor­rendo a algu­mas fer­ra­men­tas indis­pen­sá­veis para a minha sani­dade mental.

A pri­meira é o meu Mac. Atu­al­mente é um Mac­Book Pro de 14″ de 2021, cor­rendo o sis­tema ope­ra­tivo mais recente. Sou um con­fesso Mac­níaco desde que tro­quei a máquina de escre­ver (sim, ainda sou desse tempo) por um com­pu­ta­dor. Em todas as oca­siões em que fui obri­gado a usar o Win­dows agra­deci sem­pre a minha opção ini­cial pelo Macintosh.

Quando escrevo em casa uso um teclado externo mecânico Lightspeed e um rato Anker wireless.

Para as minhas necessidades móveis uso um iPhone (muito) e um iPad (pouco).

Para ler recorro normalmente a um Kindle Paperwhite, que me permite levar todos os livros para todo o lado.

NEWSLETTER

A minha newsletter (VOZ OFF) é distribuída através da plataforma Substack, depois de vários anos no MailChimp e SendinBlue.

A razão da mudança foi simples: nessas duas outras plataformas estava a pagar uma mensalidade significativa por uma quantidade de funcionalidades de marketing que raramente usava.

O Substack coloca o foco no conteúdo e na audiência e, para já, está a corresponder plenamente às minhas expectativas.

E é gratuito, tanto para mim como para os leitores, o que não é de somenos importância.

SOFTWARE

Come­cei ainda no sistema operativo Sys­tem 6 do Mac, sobre­vivi à tran­si­ção para o Mac OS 7.6 e che­guei mais apai­xo­nado do que nunca ao MacOs atual. Faço questão de o ter sempre atualizado com as versões mais recentes.

Para a ges­tão e design do blo­gue uso o interface do próprio WordPress para fazer as alterações necessárias. É um pouco como caminhar no arame, mas não dizem que a vida é mais excitante quando abraçamos o risco?

Quando as mudanças são arriscadas demais, experimento primeiro num site de teste instalado no computador usando o software Local e só depois avanço para o site real.

Para a escrita dos arti­gos estou a usar o aplicativo Notion, publicando depois os textos como rascunhos no WordPress, onde os termino e publico. Este workflow permite-me manter um registo dos artigos mais fácil de reutilizar.

Para a edi­ção de ima­gem uso o Affinity Photo 2, que substituiu completamente o Photoshop.

Em termos de browsers voltei ao Chrome com algumas extensões adequadas ao trabalho.

Para a escrita em geral uso o Obsidian e o Drafts, que passaram a substituir (quase) todas as outras ferramentas de texto. Uso-as essencialmente para escre­ver em for­mato .md ou .txt, com a sintaxe Markdown.

(Nota: quando digo que substituíram todas as outras ferramentas de escrita, não estou a ser completamente honesto. Continuo sempre a testar outras opções, numa busca permanente pela ferramenta perfeita. E, infelizmente, tenho de recorrer ao Word uma vez ou outra. Eu sei, o horror… o horror…)

Para a escrita de guiões recorro atualmente ao Beat, que substituiu para já o FadeIn, o WriterDuet e o Highland para escrever com a sintaxe Fountain. O seu único defeito é ser apenas para Mac, o que limita poder recomendá-lo aos meus alunos.

No início do processo, para o planeamento, recorro frequentemente ao Scri­ve­ner e no final mudo muitas vezes para o Final Draft.

Por segu­rança come­cei a usar o Drop­box, para ter todos os meus documentos na nuvem. É um con­junto de soft­ware e webware sen­sa­ci­o­nal que faz exa­ta­mente aquilo que pre­ciso para me sen­tir seguro de que não vou per­der todos os tra­ba­lhos impor­tan­tes no caso de acon­te­cer alguma coisa ao meu Mac.

Tenho um disco externo dedi­cado ao bac­kup com o Time Machine da Apple. E, além disso, man­te­nho nou­tro disco externo um “clone” do meu Mac, feito com o Super­Du­per. Se me acusa­rem de redun­dân­cia, aceito sem dis­cus­são mas pre­firo sentir-me seguro do que arrependido.

Sou um pouco com­pul­sivo na acu­mu­la­ção de notas e infor­ma­ções. Usei o Ever­note durante muitos anos, mas agora estou a testar o referido Notion, que faz quase tudo o que ele faz por um terço do preço, e tam­bém sin­cro­niza com o iPhone e com o iPad. Para arquivo de informação sen­sí­vel uso o NordPass.

Final­mente, toda a cor­res­pon­dên­cia do blo­gue e dos diver­sos ende­re­ços de email que uso é enca­mi­nha­da via Gmail para o soft­ware Spark, um pro­grama pen­sado de raiz para atingir o inbox zero, o “santo graal” dos utilizadores de email. É quase per­feito, especialmente desde que me habituei à sua smart inbox.

ANALÓGICO

A maior parte das minhas leituras, hoje em dia, são feitas num Kindle. Apesar de adorar o cheiro e a textura do papel, a minha vida a pular entre três continentes obrigou-me a adotar os livros electrónicos. E confesso que gosto bastante da possibilidade de trazer centenas de livros na mochila, e de poder tomar notas sem ter de os riscar.

Depois de vários anos a tomar notas, man­ter lis­tas, regis­tar ideias, ano­tar infor­ma­ções e fazer gata­fu­nhos em Moles­ki­nes de tama­nhos e tipos diver­sos, adotei um sistema analógico de diário/lista de tarefas chamado Bullet Journal. É tão bom que já escrevi um e dois artigos sobre ele.

Ainda não escolhi um tipo único de bloco de notas para me fixar. Além dos mencionados Moleskines, tenho testado outras marcas, especialmente desde que comecei a usar canetas-tinteiro, que os Moleskine não aceitam tão bem. Destaque para os Leuchtturm 1917 e Rhodia, que têm tudo o que preciso e se encontram com facilidade em Portugal.

A Fisher Space Pen cro­mada, sem deco­ra­ções, era a caneta per­feita para mim — sufi­ci­en­te­mente pequena para andar sem­pre no bolso, mas con­for­tá­vel no uso depois de aberta. O único pro­blema é que a perdia com alguma muita regularidade.

Depois da última desaparecer estive a usar esferográficas de gel vulgares, de vários fabricantes, mas recentemente apanhei o bichinho das canetas-tinteiro.

A minha favorita no momento (pode mudar a qualquer altura…) é a Lamy 2000 – um sonho a escrever desde que o papel seja decente. No bolso passei a andar com uma Delike Pocket Travel de latão, que está a ser perfeita. A minha tinta favorita para o dia a dia é a Caran d’Ache Chromatics Magnetic Blue, que tem o balanço ideal entre o azul e o negro.

LINGUAGEM

Decidi ado­tar o acordo orto­grá­fico no blo­gue, mas apenas segundo as minhas conveniências. Ainda uso muitas pala­vras com a gra­fia antiga, quando não gosto ou não me adaptei à nova versão. Quando tenho dúvidas consulto um dici­o­ná­rio de por­tu­guês.

Também tenho algumas manias de linguagem: uso sempre “personagem” no masculino, prefiro “estória” a “história” para falar de uma narrativa, e abuso um pouco das vírgulas depois dos “e” (como fiz nesta frase).

Acredito que os leitores me perdoam todas essas inconsistências e idiossincrasias se os conteúdos do site não os desapontarem.

Donativos

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