As curtas metragens que escrevi ou reescrevi para o projeto "O Dez" vão estar disponíveis online a partir do dia 1 de Março, no Sapo. Todos os dias uma delas será colocada num mini-site especial, onde poderão ser vistas e revistas. Recordo o texto do prólogo, que dá o mote ao projeto:
Quando Cipião, general romano, quis conquistar as terras da Lusitânia, encontrou pela frente um chefe guerreiro destemido e audaz – Viriato. Para o derrotar, Cipião recorreu ao suborno e à traição. Um traidor foi contrato para fazer o que legiões de soldados não tinham conseguido.
Minuros, era esse o nome do traidor, nunca chegou a gozar a recompensa da sua traição, o preço do sangue de Viriato – dez moedas malditas que, com a sua morte prematura, se perderam na noite do tempo.
Muitos séculos se passaram até que dez mulheres viúvas encontraram por acaso, no local que passou a ser conhecido por Aldeia das Dez, esse tesouro esquecido pelas gerações dos homens. E, com essa descoberta, as dez moedas de sangue voltaram a circular entre nós.
A que eu escrevi e realizei, "O Presente", deve ser a segunda a estrear. Pode ser vista, portanto, a partir do dia 2. Estão desde já convidados a deixar lá os vossos comentários. Se essa opção estiver disponível; não tenho a certeza – se não estiver deixem-nos aqui mesmo. Devo dizer que estou muito satisfeito com o resultado final, mas gostaria de ouvir mais opiniões.
Dias 13 e 14 de Março, salvo qualquer alteração de última hora, serão exibidas na RTP, em dois blocos de cinco curtas metragens cada. É o reconhecimento pelo canal público da qualidade de um projeto que constituiu uma importante aposta da RTP e da PT na área do fantástico.
Quem não quiser esperar pode antecipar-se e ver duas delas – "Anestesia" e "Gnósis" – já amanhã, 28 de Fevereiro, no Fantasporto, às 23h00, no pequeno auditório do Rivoli. Antecedem um filme com 'cenas eventualmente chocantes' – quão apropriado.
Já era hora da RTP dar visibilidade ao projecto. Todos os que estamos longe dos grandes centros agradecemos a publicação on-line destas e de outras curtas.
Muitas vezes penso em como este tipo de criações, como curtas ou documentários, se perdem uma vez que passam nos festivais. Nunca mais se lhes põe a vista em cima.
Aproveito para deixar aqui um site de curtas que costumo seguir: http://www.notodofilmfest.com/.