As curtas metragens do projeto “O Dez” chegam ao fim com o “Epílogo”.
Foi talvez o guião que me deu mais trabalho a escrever, pois implicava o desafio de criar uma estória que, de alguma forma, colasse todas as outras (que tinham, como se viu, estilos, géneros e tons muito diferentes) e, ao mesmo tempo, se mantivesse dentro do universo do projeto. Foi alvo de muita discussão e brainstorming entre mim e o Paolo Marinou-Blanco. No final, fiquei muito satisfeito com a solução que encontrei, e que podem ver aqui. Espero que vos surpreenda.
Boa noite,
Acabei agora de ver as dez curtas e fiquei um tanto intrigado com o final… Não consegui perceber muito bem o último segmento, porque foi estranho demais (mesmo na “estranheza” de todo o filme) ver as diferentes personagens misturadas numa estória sobre a gravação das curtas em que eles próprios já tinham entrado….. xD Acho que me voltei a confundir….
A questão é: existe alguma página onde eu possa ler algum texto que me clarifique quanto à última curta? Ou já agora, dá para me recontar por palavras (apenas) suas o que é suposto o espectador entender do final?
À parte esta frustração com que fiquei por não ter percebido o final, adorei o projecto. Como não sou espectador assíduo da RTP, por pouco ficava na ignorância e nunca teria ouvido falar dele, mas um dia vi de relance a publicidade a’O Dez e decidi procurar na Internet…
Fiquei logo bastante curioso pela ideia em si e pelo facto de envolver a participação de tanta gente do panorama cinematográfico português (actores e realizadores).
Este projecto contribuiu sem dúvida para o aumento da minha consideração pelo cinema português! ;)
Parabéns!
Marcos, peço-lhe desculpa mas não vou adiantar nenhuma interpretação ‘canónica‘ para o epílogo da série. Mal comparado, qual é a interpretação ‘certa‘ para o final dos “Sopranos”? Acho que “O Dez” deve ser encarado da mesma maneira – aberto a várias interpretações, e se cada espetador tiver a sua, e forem todas diferentes, ainda melhor. Nem todos os projetos são assim, mas neste caso sentimos que fazia sentido que o fosse. Vi noutro comentário seu que também é autor, com um romance publicado, por isso tenho a certeza que vai entender.
Compreendo! Vou rever o final assim que tiver um tempinho e quem sabe se à segunda não terei uma ideia mais clara do que poderei entender dum final tão peculiar e inesperado…. ;)
Quanto à minha obra, é um romance escrito com 15/16 anos (faço 21 esta quinta-feira), de longe uma obra-prima, mas um trabalho de que me orgulho apesar de tudo.
Tenho um segundo livro terminado que envolve romance e o esotérico, mas ainda não o publiquei. Não tive grande sorte com a primeira editora com que trabalhei e tem sido difícil encontrar alternativas… Mas melhores dias virão, com certeza.
Tenha um bom dia.