Domingo, pouco antes das 20 horas, desembarquei em Luanda. O ar quente e húmido e o aroma rico e penetrante recordaram-me imediatamente Manaus – memória agradável, obviamente. A viagem não teve surpresas nem sobressaltos; um pouco de turbulência a meio caminho, nada que me tirasse o sono nem a fome. Tive a companhia do F., jovem director de arte, surfista nos tempos livres, que vem trabalhar na agência.
O N. e o J. estavam í nossa espera, logo í saída das duas longas filas do controlo de passaportes e da alfândega. Com eles o C., director criativo da agência. Depois dos abraíos e cumprimentos da praxe levaram-nos í guest house da agência, onde vou ficar provisoriamente instalado até o apartamento estar pronto.
Apesar de ser domingo, a rua estava cheia de gente, animada pelos 90.000 w de um trio eléctrico estacionado a dois ou três quarteirões do local. O restaurante onde jantámos também tremia com o som do show de três rappers americanos ali mesmo ao lado, no palco do cinema Karl Marx. Muita música, muito calor, muita animaíão.
Cheguei a ífrica.
«Muita música, muito calor, muita animação. Cheguei a Ãfrica». E cá esperamos ansiosamente pelo seu regresso. Antes, num tempo não muito remoto, aguardávamos o «voltar» dos entes e amigos para conhecermos as suas EXPERIÊNCIAS no seu «ir». Hoje, num mundo em que cada minuto já é um passado distante, podemos compartilhar as suas EXPERIÊNCIAS quase em simultâneo. Portanto…
TRATA DE DEDILHAR!!!!
Um abraço, um beijo na Lu e uma festinha na Sahron.