Fui ontem ao Cinema Atlântico ver “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, o primeiro volume das “Crónicas de Nárnia” a ser adaptado para o cinema.
Tenho pena de não ter descoberto esta obra quando tinha a idade do meu filho Frederico – onze anos. Ofereci-lhe o livro neste Natal e ele adorou, devorando-o num ápice.
Percebe-se porquê – a história tem tudo para encantar um jovem como ele. Protagonistas da sua idade, fantasia e aventura, cenas fortes, enredo simples (sem ser simplório) e, sobretudo, uma divisão clara entre o Bem e o Mal, sem muitas nuances e cinzentos que, nesta fase da vida, ainda são complicados de entender.
O cinema estava absolutamente cheio, e o público participativo como sempre. Quando o leão e a feiticeira se fecham sozinhos na tenda para discutir um acordo, houve logo quem gritasse “Vai nascer um simbazinho!”.
Pessoalmente não tenho nada contra este tipo de envolvimento com o filme mas acho que ontem exageraram. Teria apreciado um pouco mais de silêncio para poder mergulhar a fundo no universo maravilhoso de Nárnia, onde os centauros cavalgam ao lado dos filhos de Adão e Eva para combater as forças do Mal, e um leão de voz grave e profunda simboliza tudo o que é justo, certo e superior.
Quem me dera ter onze anos de novo.
ola.como te tão a correr as ferias.era pra mandar beijos.ah!e bom documentario.
ass:
Tomás Nunes (filho)
Poxa, sensacional.