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Como funciona a cabeça dos génios

    Uma das notícias da semana na net dos guionistas foi a disponibilização de um documento com a transcrição das reuniões de brainstorming que levaram à criação do primeiro Indiana Jones, os "Salteadores da Arca Perdida". Ao longo de várias sessões de trabalho George Lucas, Steven Spielberg e o guionista Lawrence Kasdan trocaram ideias numa tal quantidade e com tal qualidade que deixam os meros mortais como nós de boca aberta e cabeça à roda. É fascinante assistir, em diferido, à conceção e discussão de tantas das cenas que  vimos no filme (e no segundo da série, que aproveitou muitas delas) e perceber como funcionam as cabeças dos grandes criadores do cinema.

    Obviamente baixei esse documento, estou a lê-lo aos poucos (é grande e intenso) e, porque tenho a certeza de que vão querer fazer o mesmo, coloco-o aqui à vossa disposição (em .pdf). Não sei se ficará disponível muito tempo, por isso aproveitem. É em inglês, obviamente, mas para quem tem conhecimento básico da língua não há leitura mais cativante.

    4 comentários em “Como funciona a cabeça dos génios”

    1. Olá, João! Descobri recentemente seu blog e já virei leitor assíduo.

      Achei uma boa coincidência descobrir que além de guionista (ou roteirista aqui no Brasil, risos), você também é publicitário. Sou ambas as coisas.

      Sobre o tópico, longe de alcançar até mesmo a mais fraca, fraquissima, idéia que estes gênios são capazes de ter, ofereço um trabalho que iniciei recentemente e que tem gerado bons resultados: chama-se Projeto Aquário, uma série de posts em meu blogue onde tento demonstrar os inúmeros passos do processo de criação de uma história.

      Do Brasil para Portugal, apresento o blog Continuação..

      http://achlo.wordpress.com/projeto-aquario/

      Forte abraço, cavalheiro!

    2. Olá João!

      Também descobri o link pra esse documento (no imdb) e devo dizer que achei hilariante (e muito muito instrutivo) o processo criativo de um dos filmes que mais marcaram a minha juventude. É muito interessante assistir ao brainstorming, às ideias que vão aparecendo e como evoluem, as ideias que se seleccionam e as que ficam para trás (ou para outros filmes, como se viu em muitos destes casos).
      Leitura obrigatória, sem dúvida, para ver como uma boa ideia não chega e que muitas vezes é o excesso de ideias e um filtro eficaz (e foram vários os que eles usaram) que dão origem a um bom guião.
      Abraço,
      Nélia

    3. O nível de detalhe ao longo de toda a sessão transcrita é impressionante!
      Mais uma boa leitura!

      abraço berni

    4. Pingback: JOÃO NUNES | spielberg | Spielberg a preto e branco: um bom programa para o dia de ano novo | cinema, George Lucas, Lawrence Kasdan, Steven Spielberg |

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