Aqui em Angola há uma lotaria que se chama “gelo”. Cada vez que vamos a um restaurante ou um bar e nos é servida uma bebida com gelo, estamos a comprar uma taluda para uma crise intestinal.
É claro que perguntamos sempre se o gelo “é de confiança”; a resposta, invariavelmente, é “sim, claro”. Mas temos consciência que a qualquer momento nos pode sair o prémio grande – três ou quatro dias a caminho da casa de banho e a tomar Imodium.