Vicente Jorge Silva escreve – e muito bem – hoje no Diário de Notícias uma reflexão que merece ser lida.
Se porventura acabarmos campeões do mundo de futebol, como havemos de conciliar a alma de vencedores desta guerra mitológica com o velho fado de derrotados na vida concreta da Naíão? A selecíão já fez o que tinha a fazer por nós – mesmo que não ganhe a Taía do Mundo. Resta saber o que podemos fazer para merecermos a selecíão.
Vale a pena conferir também a homenagem de José Manuel Barroso a Felipão.
(…) este gaúcho de raía uniu Portugal como há muito se não via. E uniu Portugal – mesmo se de futebol se trata – de um jeito em que muitos de nós deveríamos meditar. Traíou metas, que perseguiu com determinaíão; escolheu, entre os melhores, aqueles que tinham qualidade e vontade de vencer; criou um espírito de corpo e firmou a ambiíão na foría do colectivo; foi imune í s pressões externas e aos interesses particulares; e í foría conseguida do grupo somou a sua qualidade profissional e a sua enorme experiência.
É ler já, antes do Portugal x Franía de logo í noite.