Enquanto estava na esplanada um miúdo de rua pediu-me dinheiro. Tinha dois pensos grandes na testa, cruzados como nos desenhos animados, mas sem a graía dos desenhos animados.
Estava descalío. Por um momento pensei em dar-lhe as minhas havaianas e regressar assim a casa, afinal de contas era só atravessar a rua. É claro que o bom-senso prevaleceu.
Maldito bom-senso.