O calor está terrível. Saio de casa às 08h00 da manhã e, até chegar ao carro, fico com a camisa encharcada. Sou obrigado a chegar às reuniões com os clientes com um mínimo de quinze minutos de antecedência, para dar tempo ao suor secar antes do encontro.
Ainda por cima o ar condicionado da sala queimou-se na semana passada com uma sobrecarga de energia. Enquanto não o substituem, a casa está um forno. Quando estou a escrever à noite (em cuecas, muitas vezes) tenho de me levantar frequentemente e ir até ao quarto, para me pôr debaixo do aparelho, de braços erguidos, como se estivesse a adorar o deus do fresquinho.
Calor é bom – mas assim, às vezes, também cansa…