Viva, João
Acho que alguém acabou de contar a história da minha vida… ou pelo menos parte dela. Era só trocar as chávenas de café por chávenas de café, aumentar o número de cigarros fumados e trocar as lavagens de louça e as rearrumações de mobiliário pelo inverso (cozinhar sem lavar a louça depois e desarrumar) e estaria descrito um exercício que é familiar a quase qualquer pessoa: adiar uma tarefa, seja ela qual for.
O filme é mesmo muito bom.
Só mais uma acha para a fogueira: quando se fala em bloqueio de escritor, não seria mais exacto falar-se em procrastinação?
P.S.: tinha uma dúvida que gostava de lhe colocar (sobre cabeçários secundários), mas o formulário de contacto não aparece na página (apesar de estar anunciado antes). Problema do meu software, ou do blog?
Cumprimentos a todos
Olá Bernie,
“procrastinação” é uma palavra que me chegou via blogues e livros de escrita anglo-saxónicos. Para dizer a verdade ainda nem fui ao dicionário ver se existe em português (no corretor ortográfico dá erro…).
Mas se não existe, devia existir, porque corresponde a uma realidade que todos vivemos. Eu acho que tem a ver com a diferença entre a ideia imaginada e a ideia concretizada. A última nunca tem o esplendor da primeira, e como nós inconscientemente sabemos disso tentamos adiar a passagem do “ideal” (que só existe na nossa cabeça) para o real, concreto, imperfeito.
Quanto à sua dúvida, já pode enviá-la pelo formulário de contacto. O plug-in que gere esse formulário tinha ficado desativado num upgrade, e eu não dei por isso.
Boas escritas, João
Grande Animação! E tal como diz o Berni, é parte da minha vida! Na realidade, o facto de estar a qui a ver e escrever isto faz parte do processo de procrastinação que se tem vindo a prolongar desde há uns 6 meses!
Quanto à palavra “procrastinar”, também eu há uns tempos fiquei curioso sobre ela, pois tendo-a visto em inúmeros discursos/comentários/blogues/foruns ingleses achei que era uma palavra que, se não existisse, teria de ser inventada. Por isso procurei-a, e segundo um Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora antigo, de 1976, existe e quer dizer: deixar para o dia seguinte; adiar; protrair; demorar; espaçar; usar de delongas (Lat. procastinare).
Quanto mim, vim aqui ter porque estava curioso sobre o seu trabalho e gostaria de falar consigo, visto ter gostado do trabalho desenvolvido n’”O Dez”, no qual participei. Bom, mas acho que vou deixar isso para outro dia!
Fernando, obrigado pelo esclarecimento sobre a palavra “procrastinar”. É como diz: se não existisse tinham de a inventar, çorque é uma realidade de todos os autores.
Quanto ao Dez, fico satisfeito por ter gostado. Em que condição participou no projeto?
Olá João! Comecei a responder aqui mas acabei por lhe responder por email. Espero que não se importe. Mas rapidamente: participei nos efeitos visuais da série em vários episódios.
Viva, João
Acho que alguém acabou de contar a história da minha vida… ou pelo menos parte dela. Era só trocar as chávenas de café por chávenas de café, aumentar o número de cigarros fumados e trocar as lavagens de louça e as rearrumações de mobiliário pelo inverso (cozinhar sem lavar a louça depois e desarrumar) e estaria descrito um exercício que é familiar a quase qualquer pessoa: adiar uma tarefa, seja ela qual for.
O filme é mesmo muito bom.
Só mais uma acha para a fogueira: quando se fala em bloqueio de escritor, não seria mais exacto falar-se em procrastinação?
P.S.: tinha uma dúvida que gostava de lhe colocar (sobre cabeçários secundários), mas o formulário de contacto não aparece na página (apesar de estar anunciado antes). Problema do meu software, ou do blog?
Cumprimentos a todos
Olá Bernie,
“procrastinação” é uma palavra que me chegou via blogues e livros de escrita anglo-saxónicos. Para dizer a verdade ainda nem fui ao dicionário ver se existe em português (no corretor ortográfico dá erro…).
Mas se não existe, devia existir, porque corresponde a uma realidade que todos vivemos. Eu acho que tem a ver com a diferença entre a ideia imaginada e a ideia concretizada. A última nunca tem o esplendor da primeira, e como nós inconscientemente sabemos disso tentamos adiar a passagem do “ideal” (que só existe na nossa cabeça) para o real, concreto, imperfeito.
Quanto à sua dúvida, já pode enviá-la pelo formulário de contacto. O plug-in que gere esse formulário tinha ficado desativado num upgrade, e eu não dei por isso.
Boas escritas, João
Grande Animação! E tal como diz o Berni, é parte da minha vida! Na realidade, o facto de estar a qui a ver e escrever isto faz parte do processo de procrastinação que se tem vindo a prolongar desde há uns 6 meses!
Quanto à palavra “procrastinar”, também eu há uns tempos fiquei curioso sobre ela, pois tendo-a visto em inúmeros discursos/comentários/blogues/foruns ingleses achei que era uma palavra que, se não existisse, teria de ser inventada. Por isso procurei-a, e segundo um Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora antigo, de 1976, existe e quer dizer: deixar para o dia seguinte; adiar; protrair; demorar; espaçar; usar de delongas (Lat. procastinare).
Quanto mim, vim aqui ter porque estava curioso sobre o seu trabalho e gostaria de falar consigo, visto ter gostado do trabalho desenvolvido n’”O Dez”, no qual participei. Bom, mas acho que vou deixar isso para outro dia!
Cumprimentos,
FM
Fernando, obrigado pelo esclarecimento sobre a palavra “procrastinar”. É como diz: se não existisse tinham de a inventar, çorque é uma realidade de todos os autores.
Quanto ao Dez, fico satisfeito por ter gostado. Em que condição participou no projeto?
Olá João! Comecei a responder aqui mas acabei por lhe responder por email. Espero que não se importe. Mas rapidamente: participei nos efeitos visuais da série em vários episódios.