Cheguei í s seis da manhã, num voo da TAAG. Um voo óptimo, por sinal; comida nem melhor nem pior do que a da TAP ou Varig (para falar das que conheío melhor); pessoal de cabina simpático e eficiente quanto baste; nada de turbulências nem agitaíões; uma descida suave e uma aterragem perfeita. A única desvantagem, a meu ver, é que a aeronave – um Boeing 747 – não tinha programaíão de bordo; nem música nem filmes.
O melhor, contudo, ainda estava para vir. Como os passageiros eram maioritariamente angolanos, formou-se uma bicha muito pequena na fronteira, no guichet dos estrangeiros . Em menos de 15 minutos tinha o meu passaporte visto e estava í espera da mala que, essa sim, demorou um pouco a aparecer.
Neste mês que passei em Portugal o clima mudou bastante. Estava fresco quando pus os pés fora do avião, uma temperatura amena que só aqueceu lá para o fim da manhã. E, mesmo assim, nada que se compare com as altas e viscosas temperaturas que apanhei no princípio do ano. É o cacimbo a chegar, para nos aliviar do suor, dos odores intensos, do ar condicionado sempre ligado no máximo.