Não sei quem é o Mauro. Não faço ideia onde vive, que idade tem, o que é que pensa da vida. Desconfio que seja do sexo masculino, possivelmente jovem, provavelmente negro. Mas sei que o Mauro é meu amigo, por uma razão muito simples: é o seu nome que eu vejo, pintado na parede, no último lance de escadas antes de chegar ao apartamento de 5º andar (sem elevador) para onde me mudei este fim de semana. Quando os meus olhos encontram o Mauro sei que só me falta uma dúzia de degraus para pousar os sacos do supermercado. Obrigado, Mauro: és um baril!