Quem se lembra dele dos livros da coleção Argonauta, que eu devorava ao ritmo de um por dia, vai gostar desta entrevista de Robert Silverberg. O tema são os contos 'de cordel' (a famosa 'pulp fiction') que ele escreveu a metro no início da carreira.
"Nos meus dias das revistas 'de cordel' trabalhava das 08.30 ao meio-dia, tirava uma hora para o almoço, e voltava a trabalhar de novo da uma às três, para um dia de cinco horas e meia, mais ou menos. Escrevia 20 a 30 páginas de texto nesse tempo, tudo à primeira, por isso conseguia produzir um conto de 5000-7500 palavras por dia"
O meu destaque vai para a sua utilização do verbo 'trabalhar'. Escrever é trabalho, mesmo quando se trata de literatura de cordel.
Leia o resto da entrevista aqui (em inglês).