Essa é pra quem busca inspiração em histórias reais. Um funcionário do condado de Memphis, no Estado norte-americano do Tennessee, abriu um museu online de arquivos, correspondência pessoal e imagens em preto e branco pouco conhecidas que mostram o período que o assassino do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr. passou na prisão.
James Earl Ray matou o ativista norte-americano há 43 anos. Ele morreu na prisão em 1998, de causas naturais. O museu pode ser visitado na página register.shelby.tn.us.
Pra quem lembra, o ganhador do Oscar 2011, o Discuso do Rei, teve acesso aos diários de Logue semanas antes do início das filmagens e acabou aproveitando as informações no roteiro. A verdade é que atualmente é bem mais fácil ter acesso a documentos, cartas, imagens para se montar uma boa história. É claro que isso demanda tempo, paciência e um bocado de sorte para achar exatamente o que você procura.
Mas não há questões legais quando se utiliza personagens reais? Se eu quiser contar um caso que é extremamente conhecido, por exemplo, como aquele rapaz que encarcerou a namorada e a amiga no apartamento por uma semana, no caso, não enfrentaria nenhuma acusação? Posso utilizar só o evento – sequestro da namorada e amiga pelo rapaz – e ‘romancializar’ o resto?
Desde já, agradeço pela atenção.