Nos últimos dias temos vindo a apreciar os principais filmes candidatos aos Oscares nas categorias de argumento, como Indomável ou O Discurso do Rei.
Mas com o resultado já definido pela academia e faltando poucos dias para a premiação, há outros filmes nem tão aclamados que marcaram presença nas indicações e, quem sabe, podem conseguir alguma estatueta.
Roteiro original:
O Vencedor (O Lutador) – com roteiro de Scott Sliver, Paul Tamasy e Eric Johnson, e dirigido por David O. Russel, o longa conta a história real dos irmãos boxeadores Dicky Eklund e Micky Ward que se juntam para treinar para uma luta. O filme traz uma história de redenção e a discussão sobre relações familiares. Além de concorrer como melhor roteiro original, disputa ainda melhor filme, diretor, ator coadjuvante, atriz coadjuvante e edição.
Another Year – Escrito e dirigido por Mike Leigh, o filme era favorito em Cannes, mas acabou sendo desbancado por um filme tailandês. O longa conta a história de um casal de meia-idade, Tom e Gerri, que formam uma família feliz, mas enfrentam os problemas das pessoas que os rodeiam.
Minhas mães e meus pais (Os miúdos estão bem) – Lisa Cholodenko dirige o filme e também divide os créditos do roteiro com Stuart Blumberg. O longa conta a história de um casal de lésbicas que têm dois filhos por inseminação artificial. O conflito se forma quando os filhos decidem descobrir quem é o pai dos dois.
Roteiro Adaptado:
127 Horas – Baseado em história real, 127 Horas reconstitui o episódio do alpinista Aron Ralston, que tem o braço preso por uma pedra durante uma escalada nos cânions de Utah. O longa foi dirigido por Danny Boyle que também assina o roteiro adaptado com Simon Beaufoy. A dupla também trabalhou junto no filme Quem quer ser um Milionário.
Inverno na Alma (Os Despojos do Inverno) – Com status de independente, o filme conta a história de uma jovem adolescente que, por causa do risco de perder a casa onde mora, sai em busca de seu pai desaparecido, um traficante de droga procurado pela polícia. O longa, baseado na obra de Daniel Woodrell, é dirigido por Debra Granik e adaptado por ela e Anne Rosellini. O filme também concorre nas categorias de melhor filme, atriz e ator coadjuvante.
E o documentário Lixo Extraordinário? Já o viu? Que tens a dizer sobre ele?
Olá Richardson, tem um posto sobre ele (https://joaonunes.com/2011/media/brasil-tambem-esta-no-oscar-2011/). Pena que não levou o Oscar de melhor documentário.