José Pinto Carneiro: é assim que eu escrevo
José Pinto Carneiro é o atual coordenador dos “Morangos com Açúcar”. Nesta entrevista ele explica como é o dia a dia de quem escreve para uma telenovela de sucesso em Portugal.
Nesta página encontra diversos artigos que, na altura da sua publicação neste blogue, mereceram um destaque especial.
Penso que a maior parte desses destaques continuam a merecer a atenção de quem se interessa pela escrita para cinema e televisão. Convido-o pois a explorar ao seu ritmo esta categoria dos arquivos do blogue.
Boas leituras.
José Pinto Carneiro é o atual coordenador dos “Morangos com Açúcar”. Nesta entrevista ele explica como é o dia a dia de quem escreve para uma telenovela de sucesso em Portugal.
Dia 3 de Junho estreia em 20 salas do País o filme “Um funeral à chuva”. Aproveitei a oportunidade para fazer uma pequena entrevista a Luís Campos, o autor do guião.
Já está disponível para baixar o número 23 da revista de cinema Take. Seis páginas deste número são dedicados ao projeto de curtas-metragens O Dez, incluindo uma entrevista comigo.
Um leitor enviou-me o link mais fantástico que poderia imaginar: um site onde se podem ouvir (e baixar) as 25 gravações originais da entrevista que Alfred Hitchcock deu a François Truffaut.
Gerir o fluxo de informação de uma estória é, talvez, a mais importante tarefa de um guionista. Neste artigo do Curso analiso esse tema.
Na sequência do desafio ‘Escrever um flashback’ decidi analisar um dos mais sensacionais alguma vez escritos: o que marca o início do filme “Era uma vez na América”.
No início da semana passada lancei aqui no site um desafio de escrita: criar um flashback que fosse a continuação de uma cena que eu apresentei como 'mote'.
A resposta foi ainda melhor do que eu esperava: recebi onze propostas de flashbacks, uma das quais poucas horas depois do desafio ser publicado. O nível geral das propostas foi bastante elevado, e um leitor entusiástico escreveu mesmo um guião de vinte e oito páginas, em que o flashback se prolongava até uma conclusão da estória.
Enfim, foi um sucesso.
Durante este fim de semana estive a ler cuidadosamente todas as cenas, analisando e pontuando as componentes 'ideia', 'técnica', e 'diálogos'. Com base nessa pontuação uma delas destacou-se como melhor cena, embora muito perto das três outras propostas que ficaram no pódio.
Está pois na hora de anunciar os premiados.
Atenção: o passatempo já encerrou. Por favor não enviem mais cenas. Foi um sucesso e os vencedores serão apresentados na segunda feira. Incluindo o vencedor do Prémio Entusiasmo, que resolvi criar depois de receber as propostas.
No início do ano lancei aos leitores o desafio de escreverem um guião em 2010. Não sei quantos leitores o aceitaram (houve bastantes a dizer que o iam fazer) mas neste momento já vamos quase em 30% do ano, o que quer dizer que deveriam ter perto de 30 páginas escritas. Estão próximo? Ou ainda andam a afinar ideias?
Seja como for, lembrei-me de lançar um novo desafio, mais pequeno, simples e de duração limitada, mas que pode ser muito estimulante e divertido: escrever uma única cena, segundo um mote que vou dar a seguir.
Mas antes, os prémios:
David Mamet escreveu um memorando notável sobre escrita dramática. Achei-o tão importante que resolvi traduzi-lo para português.
"Durante o almoço, Wallace e eu falámos do livro, tentando esclarecer todos os seus mistérios. A Bruxa era mesmo Jenny Hill? Quem era a Rapariga no Rio? Wallace tinha respostas, mas o mais impressionbante é que não insistia em estar certo. Tudo estava aberto a interpretação. Não considerava nado no seu livro como sagrado e intocável."
John August, acerca da adaptação de "Big Fish"
Este artigo é a segunda parte de uma série de dois dedicados à adaptação de romances para cinema. O primeiro artigo pode ser encontrado aqui.
Como disse antes, já tive a oportunidade de adaptar três obras literárias para guião, e ainda trabalhei em mais três projetos de adaptação que, por razões diversas, não passaram das primeiras fases. O meu método de trabalho acabou por ser, em todos estes projetos, muito semelhante. Por isso acho que pode ser interessante partilhá-lo aqui, mesmo sabendo que cada argumentistas encontrará, naturalmente, o seu método próprio.