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Um desafio para este ano

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    Os festejos de passagem de ano já ficaram para trás e a vida retomou o seu curso normal. Não sei quantos dos meus leitores tomaram as tradicionais decisões de ano novo, e fizeram planos para este 2010 que agora começou.

    Eu fiz os meus planos. Entre eles, escrever seiscentas páginas de ficção audiovisual.

    Pode parecer muito, mas não chega a duas páginas por dia. E eu sou guionista profissional; se não escrever um volume grande de páginas (vendendo-as, obviamente) não consigo viver.

    Mas estes são os meus planos de escrita, e são problema meu.

    E os seus? O que é que vai escrever este ano?

    Para ajudar, lembrei-me de lançar um desafio a todos os leitores do blogue.

    Escrevam pelo menos um guião de cinema este ano. Basta um.

    Estamos a falar de cem páginas, e mal preenchidas. Tirando os fins-de-semana, dá uma página a cada dois dias e meio. Duas páginas por semana. Não parece tão difícil, pois não?

    Abram a vossa gaveta das ideias, o vosso livro de notas, o vosso álbum de recortes. Mergulhem na vossa memória, espremam a vossa imaginação. Façam brainstorming, meditação, pesquisa. Desenterrem a ideia que vos persegue à tanto tempo; descubram a que vos vai obcecar nos próximos meses.

    E escrevam um guião.

    O cinema em português precisa de bons guiões como pão para a boca. E há lugar para eles, não tenham medo.

    Pelo meu lado, comprometo-me a divulgar esses guiões aqui no blogue. Se os escreverem, se mos enviarem, criarei uma secção especial para os apresentar.

    Do que é que estão à espera?

    58 comentários em “Um desafio para este ano”

    1. Belo desafio!
      Espero que este ano consiga terminar um guião, e se fosse produzido melhor ainda.
      Bom ano a todos os guionistas e as todas pessoas.
      Espero no dia 31/12/2010 conseguir dizer
      Consegui escrever, melhor ainda vai ser produzido.
      Temos que encarar a vida com optimismo.
      Abraço

    2. Sem dúvida! Excelente desafio!
      Continua a elevar a excelência do seu blog. Um espaço incontornável para todo e qualquer pretenso guionista de língua portuguesa.
      Eu defini o meu desafio de terminar dois guiões de longa-metragem, cujo processo de escrita iniciei no ano transacto. É mais simples que o seu, mas não menos ambicioso.
      Considerarei a sua opinião quando estiverem concluídos.
      Um abraço,
      Continuação de excelente trabalho.
      Sem dúvida que Portugal precisa de bons guiões!

    3. Contem comigo! Estive em pausa por umas semanas e já tenho a cabeça a fervilhar de ideias. E um desafio é mesmo o que vinha a calhar ;)

    4. Óptimo desafio. Já ando a adiar a escrita das minhas ideias há tanto tempo, vou aproveitar o desafio. Assim que acabar os exames ataco com força.
      E obrigado pela divulgação dos nossos futuros guiões.

    5. Achno que também entro.

      Já planeava escrever três (reescrever um já terminado e escrever outros dois
      que já iniciei mas se encontram num ponto de desenvolvimento caótico) porque preciso de os escrever (e de os mostrar, para ver o que valem). Mas é claro que o desafio acrescenta entusiasmo a esta necessidade. No mínimo, depois de o aceitar, vou ter que terminar um deles para depois não ter de engolir este acto de impulso. Já lá dizia o Orwell dos seus motivos para escrever: vaidade… Quem sabe se este não será um bom empurrão para deixar de “procrastinar”…

      A secção nova de que falou parece-me mais uma excelente novidade para este ano. Obrigado, João. Vamos esperar que haja substância para a preencher da melhor forma.

      Abraços para todos

    6. Pingback: Tweets that mention Desafio do ano: escrever um guião | joaonunes.com -- Topsy.com

    7. Mas não sei se vou “atinar” com um guião para cinema. Não costumo escrever guiões… Já escrevi (está em construção com um grupo) de um guião para telenovela, mas cinema… ui… será que isto vai lá… Aqui no site tem tópicos para ajuda? :-P

    8. Não sou guionista mas aceito o desafio, respondendo com a humilde promessa de pelo menos tentar.

      Vou para o “film noir”. Ou melhor, ‘neo-noir’. Caso venha a terminar, agradeço desde já a promessa de publicação por aqui… mas só aceito se for considerado decente!

      Já vamos 13 dias atrasados!
      Boa sorte a todos e – sobretudo – que se divirtam!

      1. Pedro, e todos os outros participantes,
        tenho que deixar aqui bem claro uma coisa. A divulgação dos vossos guiões, que me comprometo a fazer no blogue, não quer dizer que eu os vá ler e, ainda menos, pronunciar sobre eles. Isso é uma tarefa muito morosa e de grande responsabilidade, e não seria sequer justo para vocês que eu a fizesse de ânimo leve. E para fazê-la como deve ser, receio não ter tempo, principalmente em vista do número de adesões a este desafio.
        Mas que isso não seja impeditivo de os escreverem; o importante é que aceitem o desafio e se sintam satisfeitos com o que escreverem.
        Boas escritas

    9. Sim, sim, subentendi isso mesmo. Vejo mais a coisa assim: posso imprimir um guião de alguém que (como eu) andou a escrever ao longo de meses, “para ler no comboio” – e se alguém fizer o mesmo com o que escrevo e comentar, só tenho a ganhar com isto. Se ninguém ler, bom – diverti-me.

      I.e., longe de mim exigir o que for (ou partir do pressuposto de que há compromisso do seu lado), e se o dei a entender então lamento e assim fica esclarecido!

    10. E onde posso tirar dicas para escrita de guião? Os passos, pois não será de uma forma qualquer certo? Terá de existir uma sinopse, lista de personagesn entre muitas e muitas coisas… Correcto?
      Seré que mereço resposta? É que ouve quem deixasse mensagem depois de mim e já a teve… Obrigado

      1. Caro Rui,
        como deve imaginar, eu não consigo responder a todos os comentários.
        Além disso, pensei que estava a brincar ao perguntar se o site tem tópicos para ajuda. Quer dizer, além do Curso de Guionismo e das dezenas de artigos que já escrevi sobre o tema?
        Não se deixe assustar pelo desafio. Com talento, tempo e dedicação, vai conseguir com certeza chegar ao fim. Boas escritas.

    11. Parece-me que o Citizen Pete deixou aqui uma ideia muito interessante. É uma das coisas que me faltam quase sempre: interlocutores que também saibam pelo menos o básico de guionismo. Quem sabe se não podemos formar grupos de leitura a partir daqui, ou mesmo duplas de guionistas para projectos específicos que necessitem de uma maior quantidade e diversidade de pontos de vista… Era uma coincidência feliz se a génese de grupos deste tipo ocorresse por aqui.

      Abraço para todos

      1. Bom, a coisa parece estar a tomar algum balanço, por isso vou pensar mais a sério qual o formato que poderá ter esta secção de divulgação de guiões.
        Entretanto, não se esqueçam do básico: 2 páginas por semana.

      1. Rui,

        O “Citizen PETE”, sem perceber tão-pouco o que o Rui não percebeu, resume! Com a primeira mensagem posso ter dado a entender erradamente que assumia que o autor do blog iria ler os trabalhos, quando na verdade apenas será de esperar que ele receba os textos e confira os documentos minimamente (vírus, se de facto escrevemos, etc.).

        Depois expliquei o meu ponto de vista sobre a vantagem do desafio, na medida em que podemos ler os trabalhos uns dos outros. E tal como concordou o Berni Ferreira, a vantagem é o facto de um leigo (como eu) poder ter algum “feedback” de outros que sabem mais sobre isto – não necessariamente o João Nunes, uma vez que ninguém lhe está a pagar para tal proeza, e porque deve ter coisas mais úteis às quais dedicar-se.

        Resumindo e concluindo, a partilha de trabalhos e a comunicação entre os autores das submissões dos mesmos pode ser uma óptima plataforma de aprendizagem sobre [pelo menos alguns aspectos do] guionismo.

        @Berni: a parte dos grupos parece boa ideia, também para não “encher” o blog ou esta secção de comentários. No entanto, a resposta do João Nunes parece indicar que ele estará a pensar nalguma solução…?

        Já instalei o software Celtx e parece ser bem útil.
        Kudos!

      1. Rui Cláudio,
        é para isso que serve o serviço de registo de guiões do IGAC. Uma das regras desta divulgação vai ser, precisamente, os guiões estarem registados no IGAC ou no seu equivalente no Brasil, ou nos outros países de língua portuguesa.
        Além disso, estou a pensar que quem quiser divulgar apenas as páginas iniciais do guião (as primeiras dez ou vinte, por exemplo) também poderá fazê-lo, desde que me garanta que o guião está completo.
        E, finalmente, quem não quiser aproveitar esta oportunidade, tem uma solução muito simples: é não enviar o guião. Não está ninguém a apontar-lhe uma pistola à cabeça, pois não?

    12. Caro João
      Será que em Portugal as produtoras precisam de novos guiões? Se formos ver os guionistas que escrevem guiões em Portugal são sempre os mesmos, é raro alguém dar oportunidade para os mais novos. É assim na televisão, no cinema.
      Ah e ainda tentam passar a perna aos que confiam nas produtoras, assim as produtoras ficam só com os lucros para eles.
      É um bom desafio…Tou tentado a participar, depende do tempo que eu tiver para escrever.
      Abraço

      1. djgavva,
        em primeiro lugar, este desafio não se destina apenas a leitores portugueses. O blogue é lido por uma grande quantidade de pessoas dos dois lados do Atlântico, e até de outras paragens bem mais longínquas (olá Austrália). O único elemento comum é mesmo a língua portuguesa. Por isso não posso pensar apenas no nosso mercado, mesmo que ele fosse como você pensa que é.
        Mas a realidade é que o mercado também não é assim tão fechado. Não é verdade que os guionistas que escrevem guiões em Portugal sejam sempre os mesmos. Há dois ou três anos atrás ninguém conhecia o Tiago Santos, um jovem guionista, e agora ele já escreveu vários filmes, incluindo dois para o António-Pedro Vasconcelos. O que é que ele tem de especial? Talento.
        Posso garantir-lhe que as produtoras procuram bons guiões, e que se eles forem assinados por nomes desconhecidos, isso não faz diferença nenhuma. Os guionistas portugueses não são exactamente uns “rockstars” com nomes tão conhecidos que arrasam tudo à passagem.
        Por outro lado, um bom guião de cinema, mesmo que não seja produzido, pode servir de cartão de visita para encomendas de trabalhos, ou para arranjar um lugar numa equipa de escrita de televisão. E é a televisão que dá trabalho à maior parte dos guionistas profissionais em Portugal.
        Finalmente, não pense assim tão mal das produtoras. Em todo o tempo que trabalhei neste mercado nunca senti que me tentassem roubar fosse o que fosse. Temos de tomar as precauções normais, registando os guiões, etc., mas não me parece que isso seja um drama.
        E quanto a ter tempo para escrever, recordo o que disse no artigo – para completar um guião num ano basta escrever duas páginas por semana. Se não conseguir tempo para isso, é porque esta não é a sua vocação.
        Boas escritas.

    13. Não fique tão incomodado com a minha questão. Sendo eu novo nesta matéria é normal surgirem muitas questões… Quem melhor para questionar que o autor da idéia? Foi o que fiz… Mas já vi que não fui bem interpretado… É que como sabe hoje em dia meio mundo engana a outra metade, (não digo que seja o seu caso), mas queria perceber como tudo funciona, Pois já tive uma situação em que me passarm a perna com uma coisa semelhante e eu fiquei a ver “navios”, por não saber como tudo funcionava…

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    18. Acho um desafio muito interessante, principalmente a nivel indivudual, tentar pôr as suas ideias no papel e, quem sabe, postar o seu trabalho aqui…

      Por acaso, uma das minhas “resoluções de ano novo” é realmente escrever pelo menos um guião.

      Mesmo que o Sr. João Nunes não tenha tempo para ler o que nós fazemos, ele já faz bastante ao dar a informação necessária para escrever uma história e, inclusive, um tutorial do CeltX, que vos recomendo realmente a lerem se quiserem fazer um guião com a formatação correcta…
      e trocar-mos guiões entre nós pode ser realmente vantajoso, podemos encontar erros uns dos outros, criticar o trabalho e até dar sugestões…

      Boa sorte aos leitores, espero que consigam surpreender alguém

    19. Bons dias a todos, estejam onde estiverem; em jeito de ponto de situação, e uma vez que é a primeira vez que tento um guião, aqui deixo uma descrição das coisas até agora, até para alguém (caso tenha interesse) me corrigir nalgum vício ou alertar para algum procedimento que possa levar a um beco sem saída.

      A nível do guião propriamente dito, escrevi pouco (aproximadamente 6 páginas no Celtx). A minha preocupação até agora tem sido a ideia em si. Ora eu já a tinha, sobretudo o final (caso contrário nem valeria a pena aceitar o desafio) mas comecei a questionar a “logline”, i.e., querer saber os “porquês”, “comos”, etc. “Por que é que aquele tipo não se vai embora?”, “O que o prende àquela situação?” Etc. Comparada à inicial, a ideia actual é mais rica, estou bastante satisfeito tendo em conta os cursos online do João e – fora um ou outro detalhe – tudo se encaminha para o “grand finale”…espero! Foi muito útil mostrar a ideia a um amigo meu inglês (e que curiosamente já tinha estudado guionismo no tempo livre!), que me obrigou a puxar pela imaginação e deu uma ou outra sugestão engraçada.

      Ou seja, a minha estratégia é: limar a ideia (que são vários parágrafos de prosa, com alguns diálogos já preparados para inserir no guião), depois “fechar a torneira” de criatividade e dedicar-me intensivamente à escrita do guião. Feedback?

      1. Só um comentário: o “fechar a torneira” da criatividade, de que fala, só mesmo entre muitas aspas. Quando estiver a escrever o guião precisará de tanta, se não mesmo mais, criatividade do que na fase da conceção da ideia. É, evidentemente, uma criatividade ‘diferente’, mas tão exigente quanto a outra.
        Sobretudo nunca pense na escrita do guião como uma tarefa ‘mecânica’ de unir os pontos. No fim de contas, nós somos ‘escritores’, não ‘idealizadores’. Escrever é a essência da nossa profissão.

        1. Tem razão; a criatividade não termina. Realmente é um tipo diferente de criatividade, não obstante é, e que talvez não termine a não ser no “Fim” :) obrigado pela resposta.

    20. Nesta actividade o sucesso não está adquirido, no entanto se fizer um guião que seja bem sucedido não vejo se valerá muito a pena estar a fazer por “obrigação”. A quantidade não é sinónimo de qualidade.Além disso as ideias não surgem quando queremos.

      1. Jorge, ninguém vai escrever ‘por obrigação‘. Quem aceitar este desafio fa-lo-á por sua exclusiva vontade.
        Eu limito-me a fornecer um pouco de motivação extra. SE você não entende isso, ou não quer ser ‘obrigado‘, tem uma solução muito simples: é não escrever.

    21. Olá. Adorei a sua idéia. Bom,sou brasileiro,adoro escrever guiões,cá chamamos de roteiros cinematográficos. Pois bem,esto escrevendo uma novela e um filme do gênero comédia e gostaria muito de ter a oportunidade de escrever para o povo português uma novela que tenho em mente e espero ter a grande oportunidade.

      1. Carlos, ou lá como se chama,
        se você tivesse coragem de me dizer isso na cara, a coisa resolvia-se com o par de estalos que eu lhe enfiava.
        Assim só me resta recomendar-lhe que não avalie os outros pela sua medida.

      1. Intocável?! Em relação a cobardes que fazem acusações graves sem se identificarem? Acho que sim…

    22. Carlos,
      Tenha bom senso e pense em canalizar essa fúria virtual desmedida para um guião… que é para nós aqui roubarmos umas ideias.
      Cumps

    23. Hm… acho q o q o carlos disse é completamente despropositado… O João Nunes até criou aqui posts para explicar como registar um guião, e apenas incita o pessoal a escrever… Álias, ele até explica aqui em cima que dificilmente teria tempo para ler o que nós escrevessemos…

      Cumprimentos

      1. O Carlos, na realidade, não se chama ‘Carlos’. É um triste personagem que escolheu esta forma anónima de fazer acusações sujas para se vingar de outras questões. Azar dele – como não deve ser pessoa muito capaz descobri-lhe a careca com toda a facilidade. Quanto ao resto, o tempo se encarregará de mostrar quem tem razão.

    24. Pingback: O frenesi está de volta

    25. Pingback: Novo desafio: escrever uma cena de flashback

    26. Só há pouco tempo descobri o blog (nota: A) e só agora vi este desafio, mas irei tentar, ainda que a faculdade me deixe pouco tempo. Uma excelente iniciativa da tua parte.

      Algum requisito de páginas ? Curta ou longa, etc ?

      1. O desafio é para uma longa, o que quer dizer entre 90 e 120 páginas no formato tradicional. Vá lá, 100, para seguir o critério do ScriptFrenzy. Mas se escrever uma curta (ou duas) já estará um passo à frente (ou dois) de quem não tenha escrito nada.

    27. Como é que eu, que até venho aqui tantas vezes, não tinha visto este desafio. Que tonta!
      Mas está aceite, com o devido atraso.
      Até breve!

    28. Olá, muito prazer !
      Sou Assessora de Imprensa em São Paulo/Brasil.
      Estou tentando contato com o Guionista de Portugal Pedro Lopes, contudo não estou conseguindo.
      Peço por favor, se o conhecer e puder me passar um email para que eu faça contato, eu agradeço.
      Um abraço, Gabriela Klabin

    29. Olá João, falta-me 3/4 para terminar o guião, mas tb como já foi aqui dito, estou muito ceptico que as produtoras vão sequer dar-se ao trabalho de ler, espero mesmo que esteja errado, mas o que eu gostaria mesmo de saber é a forma como são pagos os guionistas, fazem um contrato, pagando por NIB, cheque ou é em recibos verdes, se for em recibos verdes existe alguma maneira de tentar impedir isso, mesmo pedindo que preferia ganhar menos e me pagassem de outra forma??

      Cumprimentos joão.

      1. Caro Hugo, pense primeiro em escrever o seu guião da melhor forma que conseguir. Nunca me canso de repetir isto: não há segunda oportunidade para causar uma boa primeira impressão.
        As produtoras procuram sempre guiões, por isso se o seu tiver qualidade será lido com certeza. Se será comprado ou não, isso já depende depois de muitas coisas.
        No caso de uma produtora se interessar pelo guião, será feito um contrato, e o guião será pago de uma forma legal. Ou seja, contra um recibo verde, por exemplo. Não há como fugir a isso, nem isso seria uma boa ideia. Em primeiro lugar, por razões cívicas que não me compete a mim explicar; e em segundo, porque o recibo é também uma defesa para si – é a única forma de garantir que os valores acordados no contrato são cumpridos.
        Mas a questão nem se põe – em muitos anos de trabalho como guionista nunca sequer me foi proposto por ninguém ser pago de outra forma.

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