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Jembas

    No último fim de semana fomos passar a noite ao Mussulo, a um resort chamado Jembas. O V. e o E. também foram, aproveitando os derradeiros dois dias da sua estadia aqui em Angola. O resort em si não é nada de especial – os bungallows, perto da praia mas isolados por uma vedaíão, são simpáticos e confortáveis, sem passar disso. A comida, de tipo buffet, é razoavelmente bem confeccionada, mas estupidamente cara.

    O jantar de sábado foi o momento mais agradável da estadia. Foi um churrasco servido na praia, no meio de tochas, embalados por uma brisa agradável vinda do mar. O E. estava preocupadí­ssimo com o paludismo. Quase esgotou o nosso spray de repelente, de tantas vezes que o utilizou.

    Na manhã de domingo atravessámos a pení­nsula a pé para ir í  contracosta, uma caminhada que durou meia hora por picadas no meio do mato, debaixo de um calor infernal. O banho que tomámos nas águas quentes do atlântico, abeníoado por uma chuvada tropical, foi bem merecido.

    Nesse passeio pudémos ver a construíão desordenada que está a grassar por todo o Mussulo. Casas dos tipos mais diversos, em várias etapas de edificaíão, surgem desregradamente no lado virado para o continente. Se algumas, construí­das em madeira, são elegantes e bem integradas no local, outras são verdadeiros atentados arquitectónicos. Alguém vai ter de por mão nesta corrida í  construíão, ou o Mussulo será daqui a uns anos um caos urbaní­stico, fazendo lembrar certas zonas da costa algarvia.

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