Adoro as havaianas. São um dos melhores exemplos de design popular, com a sua forma perfeitamente adaptada í funíão, confortáveis nos climas quentes, baratas e, hoje em dia, suficientemente diferenciadas para não se tornarem monótonas. São grandes democratizadoras, atravessando todas as classes sociais e agradando a toda a gente. E, felizmente, entraram na moda há meia dúzia de anos.
Os americanos onomatopeizaram-nas (acho que acabei de inventar esta palavra) chamando-lhes “flip-flopsâ€, a partir do som que fazem ao andar; nós apelidamo-las com um mais prosaico “chinelas de enfiar o dedoâ€. Mas “havaianas“ é a forma certa de as designar, pois combina uma sonoridade redonda e agradável com a evocaíão de paisagens e climas tropicais.
Tenho uns quantos pares, para sair e usar em casa. E se pudesse, aqui em Angola, e no verão em Portugal, eram tudo quanto eu usava. Mas como tenho responsabilidades, clientes e idade para ter juízo, tenho de as reservar para os fins-de-semana. São mais uma razão para esperar pela sexta-feira.