Quentin Tarantino escreve os seus guiões, incluindo o mais recente, “Grindhouse”, usando uma das mais antigas combinações de hardware e software conhecidas: canetas e um bloco de papel. Numa entrevista recente o guionista e realizador descreveu o início do seu método de trabalho:
Eu não sou supersticioso na minha vida diária, mas fico assim quando se trata da escrita, apesar de saber que isso tudo são tretas. (…) O meu ritual é nunca usar uma máquina de escrever ou computador. Escrevo tudo à mão. É como uma cerimónia. Vou a uma loja de materiais de escritório e compro um bloco de notas – um e não dez. Compro só um e encho-o até ao fim. Depois compro uma pilha de canetas de feltro vermelhas e uma pilha de canetas de feltro pretas, e digo para mim mesmo, “Estas são as canetas com que vou escrever “Grindhouse”.
Provavelmente QT tem depois um assistente para converter o seu guião manuscrito ao formato convencional, mas isto serve para nos recordar que, no fundo, no fundo, o que interessa é o resultado final; o método para lá chegar será sempre secundário.
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