Problemas
Já percebi que 90% dos problemas se resolvem por si próprios se os metermos numa caixa e os esquecermos. Os outros 10% é que são uma chatice – principalmente porque não há como distinguir uns dos outros.
João Nunes é um autor, guionista e storyteller apaixonado por contar estórias e ajudar outras pessoas e marcas a contar as estórias delas. Divide o seu tempo entre Portugal, Brasil e Angola, tendo já escrito mais de 3500 páginas de guiões produzidos de longas metragens, telefilmes, séries de televisão e curtas.
Já percebi que 90% dos problemas se resolvem por si próprios se os metermos numa caixa e os esquecermos. Os outros 10% é que são uma chatice – principalmente porque não há como distinguir uns dos outros.
Num spot de rádio para o Nissan Almera, ouvido hoje aqui em Portugal, uma namorada/mulher/amiga interpela o condutor do carro em que segue, pedindo-lhe para andar mais devagar. O rapaz – pela voz parece novo – responde que “com o Nissan Almera†é impossível andar devagar“.Num país onde morrem 1113 pessoas por ano em acidentes de automóvel (cito o número de memória, mas anda por aí); onde o presidente da República se sente compelido a fazer uma presidência aberta dedicada í sinistralidade rodoviária; onde as reformas do código da estrada se sucedem sem resultados aparentes; num país assim, escrever um spot destes é um atentado, não só ao bom senso, não só í ética profissional e í decência humana, mas principalmente í s famílias de todas as vítimas da nossa â€guerra das estradas“ (perdoem-me o cliché).Os miúdos acabados de sair do IADE que escreveram este spot não devem perceber estas minhas lamúrias.
Tenho a certeza de que não foi de propósito – nem mesmo um jogador do Sporting faria uma coisa dessas – mas foi um lindo momento de televisão.Quando não é uma cuspidela, os futebolistas têm outro gesto ainda mais bonito – tapam uma narina e sopram com foría pela outra, levando tudo í frente…. Mas não me lembro de ter alguma vez visto um tenista cuspir para o chão de Wimbledon (ou mesmo do Estoril Open).Só espero que o Frederico não ganhe estes hábitos de futebolista.
Revi todos os meus tios e tias e boa parte dos meus primos.Um destaque especial para o Bruno, que passou os últimos meses no Peru e Brasil, a estudar (e ensinar) medicinas alternativas e medicamentos naturais. Passámos um bom bocado a falar dessa experiência e a discutir uma pesquisa pessoal que ele comeíou a desenvolver nessa viagem, onde mistura arte, caligrafia, fotografia, diário íntimo e poesia.
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