Perguntas & Respostas: posso usar o nome de figuras públicas?
Um leitor quer saber se pode usar referências a figuras conhecidas ou filmes nos diálogos do seu guião.
Um leitor quer saber se pode usar referências a figuras conhecidas ou filmes nos diálogos do seu guião.
Num filme podemos ver uma sequência de imagens que nos mostra/revela que um personagem está num local a fazer uma coisa e ao mesmo tempo outra personagem está a fazer outra coisa noutro local. Como podemos descrever essa sintonia de tempo, com personagens e tarefas diferentes de cada um? — Ana
Cara Ana, a sua pergunta pode a referir-se a duas coisas diferentes. Como não tenho a certeza vou tentar esclarecer ambas.
Uma primeira possibilidade, muito comum, é as duas (ou mais) acções serem apresentadas sequencialmente, intercaladas uma com a outra. Já escrevi sobre uma sequência famosa com essas características neste artigo sobre o clímax do filme O Padrinho. Pode consultá-lo para informação mais detalhada.
Numa situação destas o normal será escrever cada cena normalmente, intercalando-as no guião exatamente na ordem em que deverão ser intercaladas no filme. Para reforçar podemos dar a indicação, entre as cenas, de que estas são intercaladas. Vejamos como:
Já está disponível para baixar o número 23 da revista de cinema Take. Seis páginas deste número são dedicados ao projeto de curtas-metragens O Dez, incluindo uma entrevista comigo.
Joe Eszterhas, um dos guionistas mais bem pagos de sempre, escreveu um artigo divertido no The Independent, com dicas sobre como sobreviver em Hollywood. Nele inclui o seu método de trabalho para escrever um guião em oito semanas.
Um leitor enviou-me o link mais fantástico que poderia imaginar: um site onde se podem ouvir (e baixar) as 25 gravações originais da entrevista que Alfred Hitchcock deu a François Truffaut.
O site Big Think disponibiliza uma vídeo-entrevista de 1 hora com Robert McKee. Se não pode ir ao seminário, faça café, sente-se e aprecie.
Gerir o fluxo de informação de uma estória é, talvez, a mais importante tarefa de um guionista. Neste artigo do Curso analiso esse tema.
Na sequência do desafio ‘Escrever um flashback’ decidi analisar um dos mais sensacionais alguma vez escritos: o que marca o início do filme “Era uma vez na América”.
A revista de teatro e cinema Drama, da APAD (Associação Portuguesa de Argumentistas e Dramaturgos) já está disponível, para leitura online ou em .pdf para descarregar.
“Quando alguém nos contrata para escrever um guião está a fazer-nos um elogio de proporções inimagináveis. Estão a pagar-nos para colocar marcas pretas numa folha de papel. Estão a dizer-nos, “Aqui tens um monte de dinheiro… agora conta-nos uma estória”. Se conseguirem encontrar algo mais extraordinário do que isto, por favor digam-me”.– J. Michael Strackzynski, “Why I Write”, Creative Screenwriting Novembro/Dezembro 2009