Mark Boal, o guionista de "The Hurt Locker" ("Estado de Choque"), foi nomeado para a categoria de Melhor Guião Original nos Óscares deste ano com o primeiro guião que escreveu. É um sonho tornado realidade, como o próprio reconhece numa entrevista ao Chicago Tribune.
Destaque para a sua resposta à pergunta "Gosta da fama?":
"Não é a fama. É a sensação de que o trabalho penetrou na cultura de alguma forma. Todos nós gostamos de sentir que estamos a ter uma influência na vida."
Como todos os autores, os guionistas têm também uma responsabilidade perante a sociedade. Isto não quer dizer que todos os guiões têm de ter uma mensagem, defender uma tese, contribuir para um mundo melhor. Mas não podemos estar alheios à influência que eles têm nos espectadores. Quer queiramos, quer não, nós contribuímos para formar a identidade de uma sociedade.
Compete-nos a nós decidir como.