Melhore o seu guião com uma simples pergunta
Há uma simples pergunta que o pode ajudar a resolver muitos problemas na escrita de um guião. Você sabe qual é?
Há uma simples pergunta que o pode ajudar a resolver muitos problemas na escrita de um guião. Você sabe qual é?
Nuno Duarte é o guionista da série de animação "O Turno da Noite", que eu referi aqui recentemente. Com a sua simpatia habitual, aceitou sem hesitações estrear um novo espaço neste blogue, dedicado a ouvir os guionistas profissionais acerca do seu trabalho.
O objectivo dos Depoimentos é dar uma "vista de dentro" sobre o processo criativo do qual nascem os guiões: a sua concepção e gestação, a escrita e rescrita, e a colaboração com os outros intervenientes no processo.
Como poderão ver nas palavras que se seguem, acertei em cheio ao escolher o Nuno para o primeiro artigo desta série.
Foi com a frustração típica de quem se acaba de aperceber do status quo instalado que falei ao Carlos Fernandes, realizador de animação e amigo de longa data, numa bizarra ideia:
”Está aí o concurso de apoio a séries de animação do ICAM. Por uma vez gostava de apresentar qualquer coisa com que verdadeiramente me identifico e não uma encomenda qualquer!".Ler mais »Depoimento: Nuno Duarte e a escrita de “O Turno da Noite”
Uma leitora levanta uma dúvida sobre a diferença entre cenas e sequências, e eu aproveito para falar de montagens e sequências de imagens.
Uma leitora coloca uma questão pertinente sobre a forma certa de escrever diálogos de jovens.
Por coincidência o TimesOnline de 13 de Setembro traz um artigo que serve de contraponto ao último artigo que escrevi sobre os erros mais frequentes de um guião. Nesse artigo são dados alguns conselhos destinados a facilitar e melhorar a escrita de qualquer guião.Ler mais »Dez conselhos para um bom guião
Há cinco erros que encontro com frequência nos guiões de cinema e televisão que vou lendo, e que podem ser evitados com algum cuidado. Se estiver atento a eles e procurar ultrapassá-los, seguramente os seus guiões ficarão melhores; logo, com mais probabilidade de atrair o interesse de um produtor.
Eu estou a tentar fazer um portfolio, sendo que dele consta um argumento/guião para um desenho animado de curta-duração que vive muito à base do humor físico. No livro que li, o Syd Field sugere que os parágrafos descritivos devem ser curtos e que mais de 4 frases já é demasiado. Ora, se assim o fizer para as cenas de humor físico fica tudo um bocado no ar e perde metade do impacto. É isto um erro? — Tiago
Tiago, o livro do Syd Field que refere, e que presumo ser o "Screenplay", é uma obra de 1979, muito importante em termos teóricos, que todos os guionistas ganharão em estudar. Para quem não o queira ler no inglês original, há edições brasileiras, espanholas e francesas.
Esse livro instituiu uma série de conceitos que hoje fazem parte da terminologia dos guionistas de todo o mundo, como o paradigma dos três actos, os plot points, a frase "action is character" (a acção é o personagem), etc. O meu exemplar tem a data de Setembro de 1995 e comprei-o, entre todos os lugares, em Los Angeles.Ler mais »Perguntas&Respostas: Como escrever cenas de humor físico
Encontrei na net um ensaio do escritor George Orwell sobre os motivos que levam os escritores a escrever. O elitismo politicamente incorrecto que perpassa nas… Ler mais »Porque escrevemos, segundo George Orwell
Como calcular uma percentagem sobre as vendas na negociação de um contrato de venda de um guião.
Na conversa que tive há pouco tempo com Newton Cannito, este disse-me que os principais contribuintes para as finanças da Associação de Roteiristas do Brasil… Ler mais »Aguinaldo Silva e a arte de ser autor de novela